Flores Comestíveis e Compostos Antioxidantes
É nas pétalas das flores que se encontram os compostos antioxidantes, os minerais e as vitaminas. A cor, manifestada por estes órgãos, justamente se sobressai devido a presença desses micronutrientes.
Quanto maior o teor de compostos fenólicos presentes nas flores comestíveis maior a atividade antioxidante delas. Elas possuem diversos compostos fenólicos (ácido gálico, kaempferol, quercetina, apigenina, ácidos clorogénicos, etc.). Os teores destes compostos variam ao longo da maturação da flor e também ao longo do armazenamento, após a colheita, pelo que também a atividade antioxidante sofre variações.
A cor das flores reflete, no essencial, os teores e tipos de carotenóides e antocianinas presentes. Os teores destas últimas estão associados aos níveis de flavonóides totais, logo à atividade antioxidante.
E os benefícios? São vários!
Os compostos antioxidantes previnem o envelhecimento precoce por dentro e por fora, desde rugas até doenças crônico degenerativas como mal de Alzheimer, câncer e mal de Parkinson.
A presença de carotenóides está ligada a uma redução do risco de cataratas e degeneração macular, entre outros efeitos benéficos para a saúde.
Os efeitos anti-inflamatório, antimicrobiano e antiviral são outros atributos conhecidos das flores comestíveis, estando relacionados com a presença de flavonóides, mas também de compostos responsáveis pelo seu aroma. Estes últimos incluem diversos terpenos, também presentes nos óleos essenciais extraídos dessas flores. As medicinas alternativas ou complementares usam, desde longa data, óleos extraídos de flores como agentes terapêuticos.
Elas podem ser usadas em saladas, sopas, pratos convencionais e até em chás sem perder sua capacidade antioxidante.
Devido às suas propriedades nutricionais e quimioprotetoras, as flores comestíveis podem ser classificadas como nutracêuticos e utilizadas frequentemente na alimentação humana.